8 de Março: Dia Internacional da Mulher

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Não importam a raça, cor, credo, religião, opção sexual, condição financeira, peso, altura, profissão… Avó, tia, mãe, filha, irmã, nora, esposa, namorada… Todas merecem o nosso respeito e admiração, pois sabem a ‘dor e a delícia’ de ser mulher (como já dizia o poeta Caetano Veloso), diante das vitórias e derrotas no cotidiano em família, na sociedade ou no ambiente de trabalho.

A criação do Dia Internacional da Mulher teve como objetivo discutir o papel feminino na sociedade, tentando diminuir e quem sabe um dia terminar com o preconceito e a desvalorização da mulher. O caminho foi árduo até a instituição da data, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, e seu reconhecimento pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, no Ano Internacional da Mulher.

Antes disso, ocorreram várias manifestações femininas por melhores condições de trabalho e igualdade de direitos trabalhistas em relação aos homens, inclusive com repressão policial. Dentre as mais citadas está o movimento de 8 de março de 1857, quando trabalhadoras de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizeram greve. O ato foi relembrado na mesma data, mas em 1908, por operárias do comércio de agulhas de Nova Iorque, que exigiam o direito ao voto e o fim do trabalho infantil. Algumas tragédias foram registradas, como o incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque, no dia 25 de março de 1911, onde aproximadamente 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados, devido às precárias condições de segurança.

É verdade que muitos foram os avanços no âmbito legal, com a conquista de direitos trabalhistas e previdenciários em todo o mundo. Mas, na prática, ainda há um longo caminho a ser percorrido para mudar o atual cenário de desvantagens na carreira profissional, jornada excessiva de trabalho, baixos salários e violência masculina fora e dentro de casa.

 

Apenas para se ter uma ideia neste último quesito, a Justiça paulista recebeu mais de 90 mil casos de violência doméstica em 2016, de acordo com Anuário da Justiça São Paulo 2017, que será lançado nesta quarta-feira (08/03), no Tribunal de Justiça de São Paulo. Paralelamente, a Central de Atendimento à Mulher (Disque 180), da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Ministério da Justiça, atendeu mais de 5 milhões de ligações nos últimos 10 anos.

 

De janeiro a junho de 2016, foram 68 mil relatos de violência em todo o país, ou seja, um aumento de 142% nos registros de cárcere privado, com média de 18 por dia, em comparação ao mesmo período de 2015. Além disso, houve crescimento de 147% nos casos de estupro, média de 13 por dia. A maioria das denúncias se refere a casos de violência física e psicológica.

 

Para os juízes de varas especializadas no assunto, não houve aumento na violência contra a mulher. Mas sim a percepção dessa problemática pela sociedade, inclusive pela própria vítima de agressão nos últimos 10 anos, desde a edição da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006).

 

Diante de tantos fatos e dados estatísticos, vale a pena refletir sobre o papel da mulher na sociedade, unindo forças para reivindicar os seus direitos, mas principalmente exigir o respeito que merece de toda a sociedade.

 

O escritório Henrique & Gaspar Sociedade de Advogados parabeniza todas as mulheres pela data.

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