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Pela quinta vez consecutiva neste ano, a Coordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado adiou a segunda fase da prova prático-profissional do XXXI Exame de Ordem Unificado (EOU), agendado agora para o dia 6 de dezembro. Desta vez, além das medidas preventivas de contágio contra o novo coronavírus, os examinandos poderão ou não fazer essa prova, ou ainda, ficar automaticamente inscritos para a segunda fase da próxima edição, se assim preferirem.
A aprovação no Exame é fundamental ao exercício profissional dos bacharéis em Direito e à admissão aos quadros de advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Como o ano de 2020 está sendo bastante atípico em vários setores, neste caso também está gerando incertezas e angústias entre os estudantes.
Guilherme Medea Tonsmann, que cursa o 10º semestre de Direito na PUC-Campinas e é estagiário do escritório Henrique & Gaspar Sociedade de Advogados, cita que, em regra, o lapso temporal entre a primeira e a segunda fases do Exame da Ordem gira em torno de 30 a 45 dias. Se mantida a data de 6 de dezembro, terão se passado pouco mais de 300 dias ou 10 meses entre uma fase e outra.
“Estas diversas remarcações do Exame de Ordem geram inseguranças e incertezas nos examinandos, havendo um ponto em comum entre os já formados e os formandos durante o período abarcado pelo Exame de nº XXXI: a impossibilidade de se exercer a profissão. Além disso, uma incerteza como esta, afeta o psicológico dos examinandos de tal maneira, que exige resiliência máxima, principalmente no que concerne ao seguir em frente, estudando e se aplicando, mesmo sem um horizonte claro”, desabafa.
No entanto, com a nova data definida e a opção da prova facultativa, ele reúne forças para concluir essa etapa de estudante. “É necessário seguir firme, com esperança e fé de que a pandemia cessará, e que será possível realizar o Exame de Ordem com tranquilidade, conseguindo, enfim, a tão sonhada, e necessária, habilitação para exercer a Advocacia”, conclui.
Como medidas preventivas, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do Exame, disponibilizará álcool em gel a 70% nas entradas, salas de aplicação, corredores, sanitários e salas reservadas aos colaboradores. Além disso, haverá termômetros para medição de temperatura nas salas reservadas aos colaboradores e nas entradas dos locais de prova; manutenção de 10% a mais de máscaras da quantidade de examinandos de cada unidade; e a garantia de distanciamento seguro de 1 metro entre eles.
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